A Páscoa se aproxima.

Época para o comércio levantar recursos financeiros. O comércio precisa disso. Se não fossem essas datas especiais, muitos não poderiam ter seus empregos e a economia sofreria. O problema é que muitas vezes, a forte ênfase no chocolate, no coelhinho, no pescado desvia nossa atenção e perdemos a beleza dos significados bíblicos dessa data. 

Quando abrimos a Bíblia e lemos os textos a respeito da Páscoa (Ex 12.1-13; 21-27; 43-49; Dt 16.1-8) podemos verificar, especialmente no livro de Êxodo, a presença da família nessa festa judaica. 

Nas ordens dadas por Deus a Moisés e a Arão, o critério para o sacrifício é que cada família deveria ter o seu próprio cordeiro pascal (Ex 12.3,21). A primeira Páscoa, conforme o relato de Êxodo, a adoração, deveria ser familiar. Mais uma vez podemos notar o desejo de Deus em ser adorado, em primeiro lugar, no íntimo de cada casa, de cada lar, de cada família (Ex 12.46). Procure fazer isso nessa Páscoa com sua família. Quando Jesus celebrou a Páscoa com seus discípulos, como uma família, foi numa casa (Mt 26.18). O espírito de culto comunitário estava presente (Ex 12.6), mas através de cada família israelita. 

Havia também um espírito de comunidade, de entrelaçamento das famílias, de comunhão. Caso uma família fosse pequena para comer um animal inteiro, a ordem era procurar as famílias mais próximas e juntas desfrutarem da comunhão (Ex 12.4). Deus, ao salientar esse detalhe, estava demonstrando o Seu desejo de que as famílias tivessem comunhão, que houvesse um espírito de solidariedade e de compartilhamento. Há estudos que indicam que famílias fortes procuram manter o espírito comunitário. Não se fecham em si mesmas. Estão sempre abertas para repartir, doar, compartilhar. Quem sabe sua família poderia convidar uma família carente para passarem juntos a Páscoa. Uma outra sugestão: convide uma pessoa que more sozinha. Quem sabe um solteiro, uma pessoa que esteja enfrentando a dor do divórcio, uma viúva. 

Por último, Deus instituiu a Páscoa para que fosse, para sempre, um instrumento de propagação da fé. E isso deveria acontecer em família! Falar do amor, da bondade, da misericórdia e do cuidado de Deus às gerações futuras é tarefa, em primeiro lugar, da família! O relato bíblico diz: "Quando os seus filhos lhes perguntarem: 'O que significa esta cerimônia?', respondam-lhes: É o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou sobre as casas dos israelitas no Egito e poupou nossas casas quando matou os egípcios" (Ex 12.26,27 NVI). A comemoração da Páscoa seria um instrumento pedagógico para falar aos filhos e netos sobre a bondade e fidelidade de Deus. Nesta Páscoa não perca a oportunidade de falar para os seus filhos e netos sobre a bondade de Deus. Fale que em várias passagens da Bíblia Jesus é apresentado como um Cordeiro (Jo 1.29; Ap 4.6). Que Ele, Cristo, é o nosso Cordeiro pascal (1 Co 5.7). 

Não é pecado, na minha opinião, comprar um ovo de páscoa para os seus filhos. Não é pecado comer um bom bacalhau . Não foi meu propósito discutir se a Páscoa é uma data que os cristãos devem comemorar ou não. 

Nosso propósito foi mostrar que a primeira Páscoa foi muito centrada na família e extrair lições importantes às famílias hoje. 

Coma chocolate (que gostosura!), se puder! Saboreie um bom bacalhau (Ah, que delícia!), mas não se esqueça do papel da família na primeira Páscoa e que Jesus, o Cordeiro de Deus, foi sacrificado pelos nossos pecados.
Editado pelo o Pr. José Lúcio

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